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CRÍTICO INTERNO

Faltando vinte e nove dias para a virada do ano é comum que as pessoas comecem a fazer um balanço do ano que está terminando. Metas, objetivos e vários desejos estipulados para 2014. Quantos foram alcançados? Porque não foram atingidos? Quais as novas estratégias para 2015?

Sobrecarregado. Desconcentrado. Estressado. Cansado. Não é raro ouvirmos essas definições para o estado de espírito que se encontram as pessoas nessa época. Transformar esses sentimentos negativos em positivos significa alternar os pensamentos para que as sensações sejam outras. Joseph Murphy já afirmou que “se você não está se sentindo bem, é porque não está tendo bons pensamentos”.

O que não nos permite desfrutar incondicionalmente das nossas conquistas e sucessos são os sabotadores. Estes nada mais são, do que os nossos inimigos internos. Com base na obra de Shirzad Chamine, chamada Inteligência Positiva, trago aqui uma reflexão importante sobre um fenômeno universal, que existe em todas as culturas, em todas as faixas etárias e de igual forma entre homens e mulheres.

O autor elenca dez sabotadores, dos quais um deles será abordado de forma especial nessa coluna, dando continuidade em um momento posterior.

Entre os sabotadores podemos destacar como principal, o CRÍTICO. Ele nos leva constantemente a encontrar defeitos em nós mesmos, nos outros e no ambiente, gerando ansiedade, estresse, decepção e culpa. Se você faz algo bem feito, mesmo que seja elogiado pelos colegas, líder ou cliente, ainda assim pensa que não está bom o suficiente, que poderia ter sido melhor. O que parece, muitas vezes, é que não nos permitimos desfrutar da maravilhosa sensação de que somos competentes, especiais e fazemos a diferença no dia-a-dia das empresas. A grande “mentira” que está por traz disso é que se não agirmos dessa forma, seremos seres sem ambição, que não pensam em progredir e que assim, não alcançaremos o topo na carreira. Ao invés de se tornar um impulsionador, o crítico sabotador é destrutivo e gera desmotivação. É como se nada estivesse perfeito, ainda que em determinada circunstância esteja atendendo todas as necessidades e expectativas.

No cotidiano, permitir a atuação do seu crítico interno, significa receber um elogio e não saber como lidar com ele. Quem nunca ouviu uma frase como “que lindo o seu sapato” e respondeu “obrigada, mas é velho e comprei em uma promoção”. Não dá para ser feliz? Sentir-se bem, orgulhoso? Quando a voz interna aparecer, é preciso combater de imediato, reconhecendo os seus sentimentos.

Para enfrentar a temporada, tenha clareza das expectativas a seu respeito, ajude os outros a alcançarem seus objetivos, construindo redes de apoio. Aplique no seu trabalho todos os seus recursos: simpatia, gentileza, atenção, comprometimento e responsabilidade. Administre os limites da operação de forma inteligente.

Faça com que suas metas pessoais sejam consideradas audaciosas apenas pelos outros. É preciso acreditar em você. Use a criatividade e espante a cada instante a sensação de que não é capaz. Sai pra lá! É o que podemos dizer cada vez que algo bom acontece e deixamo-nos abater por uma sensação de constrangimento em não poder ser plenamente feliz, nem que seja por alguns instantes.


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