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A ESCOLHA PROFISSIONAL

Quem nunca se deparou com a pergunta: o que você quer ser quando crescer? Para alguns, essa resposta parece clara desde a infância, ainda que bombeiro, astronauta e policial não seja necessariamente a profissão a ser seguida. Para outros, a adolescência, cheia de dúvidas e aspirações, apresenta-se repleta de opções quando o assunto é a escolha de algo importante, que norteará a futura trajetória profissional. Além disso, há aquele grupo que, embora já tenha feito a opção, não encontra felicidade e prazer no trabalho e busca, constantemente, uma resposta, pois não foi possível encontrar-se no universo do mundo do trabalho.


Para que essa escolha seja feita com maior probabilidade de sucesso, torna-se importante investigar quais as características determinantes de cada pessoa, que facilitam e dificultam as práticas de determinadas profissões. Além de avaliações específicas para esse fim, que permitem traçar um perfil de personalidade que aponta competências e potencialidades, existem alguns exercícios que denotam uma reflexão, buscando o autoconhecimento. Quanto mais se conhece, mais a pessoa percebe suas aptidões e, assim, pode buscar as alternativas associadas ao seu modo de ser, pensar e agir.


Avaliar pontos fortes e suas oportunidades, bem como pontos fracos e suas ameaças possibilita traçar um plano de ação em relação ao que se espera alcançar. Quando o desejo não é evidente, busca-se conhecer as alternativas e traçar comparativos, abrindo um “leque de opções” que o mercado tem a oferecer. Traçar prós e contras de cada profissão, ponderar vantagens e desvantagens auxilia a construir um mapa de oportunidades real, que poderá ser explorado com o amadurecimento das escolhas por estas alternativas.


A escolha profissional é o momento determinante na vida de todo adolescente. Isso se deve ao fato da diversidade de opções, que parece confundir ainda mais. O momento de escolher é sempre muito difícil pelas características da própria escolha.


Preferir algo significa preterir as outras opções. O adolescente precisa optar não só pela profissão que terá, mas por quem ele quer ser, qual o estilo de vida quer levar. Para minimizar esse conflito, pode ser interessante o auxílio de um especialista, ou seja, é necessário que haja a interferência de um profissional.


Um problema que surge nesse momento é que os jovens não conhecem a profissão que lhes interessa, fazendo que a escolha seja mais baseada em ideias imaginárias do que real.


Nesse momento a família tem papel muito importante, pois muitos buscam espelhar-se nas profissões bem sucedidas de seus pais, o que não significa garantia de felicidade ou realização. Às vezes os pais sonham e desejam pelos filhos, o que é absolutamente normal. No entanto, escolher o que os pais projetam para o futuro profissional de seus filhos pode ser uma atitude frustrante. Para ser uma boa escolha, precisa ser feita com autonomia, o que não significa excluir o aconselhamento. Quanto mais informações, mais detalhes, maiores as opções. A família tem papel importante em promover a autoestima e a autoconfiança no momento da escolha.


Olhar só para a questão financeira pode não ser a melhor saída. Mesclar satisfação e boa remuneração parece ser a receita ideal. Impossível? Nem sempre! Quanto mais investimento de tempo e atenção no momento da escolha, maior a probabilidade de acertar. Já dizia Peter Drucker: “a melhor maneira de prever o futuro é planejá-lo”. Para isso o Programa de Planejamento de Carreira é essencial! Vale a pena conhecer!


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