VIDA FELIZ NO TRABALHO
Confiança é uma questão importante quando se fala em lidar com pessoas. Não é possível fazer a gestão de Recursos Humanos sem levar em consideração a forma saudável de se relacionar, priorizando aspectos que privilegiam a honestidade. Negociações mais rápidas, mais negócios e melhores resultados são alguns dos benefícios proporcionados. A falta de confiança sai caro.
Que critério vai utilizar um indivíduo qualificado para se decidir entre um emprego e outro? O que vai fazer com que o colaborador se mantenha decididamente leal à empresa para a qual trabalha? Qual será o incentivo para que o profissional se dedique de corpo e alma a fazer um trabalho de qualidade?
Transparência, confiança, credibilidade e honestidade podem ser claros exemplos. Não é raro que as pessoas busquem informações sobre as empresas antes de se associarem a ela. Além disso, aqueles que fazem parte do quadro de profissionais da organização, já têm seus conceitos criados sobre os valores adotados no dia-a-dia e fazem isso virar notícia.
Ainda que existam alguns estudos desenvolvidos nos últimos anos, estamos longe de uma definição precisa para o termo “qualidade de vida no trabalho”. A satisfação na vida pessoal, aliados a fatores multidimensionais, como saúde física, estado psicológico, nível de independência, família, crenças e relações sociais podem estar a serviço desse fator.
Ter confiança na empresa possibilita sentir-se seguro de que as outras pessoas irão protegê-lo e não boicotá-lo. O componente principal da confiança é a honestidade. Confiança não implica que ambos os lados concordem entre si ou que estejam sempre satisfeitos um com o outro. Significa, sim, que as partes acreditam uma na outra. A credibilidade passa a ser uma ferramenta importante, que facilita a forma de se comunicar e se fazer entender durante os processos corporativos.
Algumas questões podem influenciar na quantidade de felicidade que o trabalho pode proporcionar. Ser uma pessoa otimista, enxergando o lado bom das situações, por mais que essas pareçam não contribuir com o sucesso, pode auxiliar bastante.
Trabalhar com o que gosta pode ser responsável por grande parte das emoções boas que sentimos, aumentando também a produtividade, os sorrisos e os aprendizados no cotidiano. É certo que, mesmo que se tenham momentos de felicidade extrema, isso não significa que tudo dará certo 100% do tempo, então não vale a pena se cobrar por este tipo de coisa e nem mesmo generalizar as situações negativas. Em alguns momentos, o nível de expectativa é bastante alto, o que favorece o aumento do índice de insatisfação quando a mesma não é atingida. A frustação vem quando se espera mais! O que é necessário, na maioria das vezes, é avaliar as insatisfações e fazer-se a pergunta: é possível mudar? Alguém um dia já disse que “o que não tem solução, solucionado está!”. Então, por que gastar energia com situações que não tem perspectivas de serem alteradas? Não se trata de conformismo, mas sim de uma avaliação justa sobre determinadas situações.