QUEM NÃO MUDA, NÃO SOBREVIVE
É tempo de crise? Sim. Desde que me conheço por gente o país enfrenta problemas dos mais diversos possíveis, impossibilitando que as pessoas afirmem: Agora está bom! Está tudo bem! Não houve época melhor! A pressão no ambiente de trabalho só aumenta, tornando as metas mais agressivas para todos os níveis hierárquicos e a demanda por inovação continua sendo uma forte necessidade das empresas.
O que fazer? Para alguns a saída é lamentar-se, queixar-se. Parece mais confortável assumir esse discurso do que encontrar meios para sair da zona de conforto e apresentar novas formas de lidar com antigas situações.
Para atingirem melhores resultados, muitas empresas voltam os olhos e reposicionam um dos seus setores mais estratégicos: o RH. Torna-se necessário ter uma gestão eficiente, com processo definidos em sintonia com os atuais e novos projetos organizacionais. O papel do RH passa a ser ainda mais fundamental nesta reestruturação.
De operacional, a gestão de pessoas passa a ser estratégica, como sempre haveria de ter sido. Ou seja, como nunca, pessoas precisam ser vistas como o maior diferencial das organizações. O que nenhuma empresa tem igual à outra é o seu quadro de colaboradores e a maneira de pensar coletivamente pode levar a um caminho mais curto em direção ao sucesso.
A importância do papel do gestor de Recursos Humanos perpassa a relevante tarefa de potencializar questões fundamentais para manter as pessoas engajadas e altamente produtivas.
Responsabilizar-se pela comunicação interna, não só de forma clara, objetiva e pontual, mas de forma entusiasta passa ser indispensável. Colocar energia positiva na forma de transmitir os “recados”, ainda que estes nem sempre tragam boas notícias, convida o grupo a perceber que possa haver algo positivo em toda a situação. Uma relação “olho no olho”, sempre que possível, favorece a credibilidade.
É essencial preparar as equipes para atuarem em ambientes de mudança. Elas podem promover transformações nos processos e influenciar no resultado econômico da empresa. Quem não muda, não sobrevive! Segundo os chineses, crise e oportunidade sempre andaram juntas.
Gerenciar conflitos, a fim de não gastar tempo em assuntos que não são merecedores de atenção, pode aliviar a rotina cansativa dos gestores. O setor de Recursos Humanos precisa colocar em equilíbrio a relação entre líderes e suas equipes. O papel de mediador é carro chefe na busca de soluções para minimizar as energias negativas.
Não há solução mágica. É preciso que o RH discuta a visão da empresa, estabeleça metas e dê a possibilidade de transformar erros em aprendizagem. Um dos maiores desafios é evitar que as incertezas contaminem os colaboradores e se transformem em uma situação de angústia e ansiedade. Isso exige processos de gestão de pessoas consolidados. O RH deve proteger a saúde da organização, seja através das pessoas ou dos procedimentos, garantindo uma relação transparente entre todas as partes. Uma empresa que se relaciona de forma honesta com seus colaboradores tem maior probabilidade de ter como retorno um grau maior de comprometimento, através de pessoas engajadas umas com as outras. Onde há respeito, há cumplicidade.
Qual é o seu plano frente às atuais circunstâncias?