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E A CARREIRA, COMO VAI?

A nova geração de profissionais, que vem assumindo importantes papéis nas organizações, busca um lugar agradável e saudável para ficar e construir suas carreiras. No trabalho, esperam ser julgados pelos seus méritos, sendo reconhecidos pelos sucessos, talento pessoal, insights e esforços.

Dessa forma, as pessoas sentem a necessidade de olhar para o lado e fazer a seguinte pergunta “o que eu estou fazendo aqui?”. O que me motiva a continuar essa trajetória, ou seja, que motivos eu tenho para justificar meu empenho no trabalho diário? Engana-se quem pensa que a empresa é responsável pela motivação das pessoas, uma vez que isso é algo intrínseco e pessoal. Os motivos do João não são os mesmos do Pedro, que não são os mesmos de Paulo e assim por diante. À empresa cabe apresentar possibilidades de perceber um futuro melhor do que o presente, pois é natural do ser humano querer crescer, ganhar mais e ser reconhecido.

Na mesmice de uma rotina confortável, repetitiva e “segura”, os profissionais se deixam envolver pela sensação de conforto ao não ter que se deparar com o novo, com novas formas de pensar e agir e acabam por acomodar-se, ficando estagnados e paralisados em relação ao seu próprio crescimento. Bons questionamentos seriam: “que investimento fiz na minha carreira no último ano?”. Como percebo a concorrência interna, a partir das oportunidades que a empresa oferece a quem almeja atingir um novo patamar? Às vezes não se tem um “cardápio” de oportunidades disponíveis para escolher aquilo que mais interessa, mas sim, chances de vislumbrar um espaço vago na organização, que não tem dono, que não é ocupado por ninguém.

Enxergar um novo caminho dentro da própria empresa pode ser mais seguro do que se lançar ao mercado. Porém quando a cultura organizacional não permite que as pessoas sejam felizes, seja por dificuldade de gestão, falta de qualidade de vida ou mesmo desconsideração, incompatibilidade de gênios ou divergências, é direito do profissional alçar novos voos, partir para novos rumos e trilhar um novo caminho. Buscar algo diferente, que o desafie, que faça com que tenha que pensar, se desacomodar e se disponibilizar a aprender novamente aquilo que já domina, para aplicar sua bagagem em um novo ambiente.

Quanto mais facilidade para responder “quem eu sou?”, mais clareza em saber “onde quero chegar?”. O autoconhecimento passa a ser uma competência importante, que traz confiança e tranquilidade para lidar com os projetos de carreira. Autoconhecer-se significa olhar mais para si, analisando sua interação com o meio, fazendo um mapeamento de seus talentos e oportunidades de melhoria. Para Tim Clark (2013), os empregos dos sonhos são mais frequentemente criados do que encontrados, sendo assim, são raramente atingidos através de buscas convencionais. Sua criação exige autoconhecimento. A maior parte das pessoas que falham ao procurar um emprego dos sonhos, ou não se sentem felizes na situação atual, não é por falta de informação de mercado de trabalho, mas por falta de informação sobre eles mesmos. Ter como premissa que, quanto mais sei quem sou, mais sei quem quero ser, traz uma nova percepção do ambiente corporativo. As empresas buscam quem quer crescer, partindo do pressuposto que se um cresce, seja empresa ou profissional, todos ganham.

É uma questão de ponto de vista. Fica a pergunta para reflexão: e a sua carreira, como vai?


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