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DE CORPO E ALMA

Os líderes empresariais estão fazendo um progresso significativo para tornarem seus empreendimentos um produto cada vez melhor. Investir em qualidade, aliar-se à tecnologia de ponta e tornar-se atrativo no imenso oceano de opções que o mercado oferece, passou a ser um desafio constante na vida de quem está por trás de qualquer negócio.

Para alcançar seus objetivos, ou para se transformar naquilo que se espera ser, as pessoas precisam entender a razão de existir da empresa. Parar para definir visão, missão, valores e princípios, de nada adianta se isso não se tornar o plano de fundo das ações de quem faz o negócio acontecer. No momento em que sabe o que quer, aonde quer chegar e os meios que serão utilizados para tal, não basta que, apenas algumas pessoas, saibam disso. É preciso fazer com que essa informação esteja presente no cotidiano de todos: diretores, gerentes, colaboradores, fornecedores e comunidade.

Existem casos em que, quem está compondo o time de trabalho sequer imagina quais são os propósitos da organização. Alguns, em outro momento, podem até saber, detém a informação, mas não sabem o que fazer com ela, que de imediato, passa a ficar em segundo plano frente à agilidade que as operações empresariais demandam.

Como transformar informação em atitude? Como fazer com que as ideias daqueles que sonharam com o negócio sejam práticas constantes e estejam presentes como plano de fundo em todas as ações desempenhadas pela equipe?

Cabe aos gestores ficarem atentos aos seus próprios objetivos, traçando metas e abrindo espaço para o desenvolvimento. Parar, ouvir a equipe, entender as necessidades, acolher sugestões e disponibilizar oportunidades de entender a percepção das pessoas pode transformar problema em solução. Uma empresa que não só capacita tecnicamente, mas que vai além, apresenta um diferencial competitivo em relação às demais. Fazer com que a teoria se transforme em prática e que não haja outra forma de atuar que não seja optando pelo que é o motivo de existir da empresa, é um grande desafio.

Gabriel Costa, no seu livro “O Encantador de Pessoas”, afirma que só é possível conseguir acessar o jogo interno das outras pessoas se estas falarem o que se passa em sua mente. Da mesma forma, não suponha que seu colaborador saiba o que você está pensando ou ainda o que você entende como prioridade.

Falar o óbvio parece algo desnecessário, mas na prática não é bem assim. As atitudes mudam quando se tornam um hábito. Substituir antigos vícios por novas maneiras de agir desacomoda, incomoda, desajusta. Forme o time, busque as pessoas certas e desenvolva aquelas nas quais acredita. Explane sobre seus anseios, desejos, metas e crenças. Comunique, treine, desenvolva. Promova a transparência. Insista, fale outra vez. Não deu certo? Avalie, dê retorno, exercite o feedback. Não permita que as coisas tomem uma proporção irreversível. Algumas pessoas não encontram o caminho sozinhas e precisam ser guiadas para alcançarem um melhor resultado. Engajar todos na mesma missão só é possível se a rota estiver plenamente determinada. O que se espera de cada um? Qual a parcela que cada colaborador tem para contribuir com o resultado final? Se isso está claro somente para você, então está na hora de revisar suas práticas de gestão. Como se entregar de “corpo e alma” a algo desconhecido? Está na hora de parar para pensar!


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